O IBGE divulgou nesta sexta-feira, dia 16 de fevereiro, a nova série da PNAD Contínua referente aos meses de outubro, novembro e dezembro de 2023.
A taxa de desocupação no 4° trimestre de 2023 em Roraima foi de 7,0%, caindo 0,6 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2023 (7,6%) e subindo 2,3 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (4,6%).
Ante o trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em duas unidades da federação, ficou estável em 23 e cresceu em duas. As quedas foram registradas no Rio de Janeiro (de 10,9% para 10,0%) e Rio Grande do Norte (de 10,1% para 8,3%), enquanto houve aumento em Rondônia (de 2,3% para 3,8%) e em Mato Grosso (de 2,4% para 3,9%).
No 4º trimestre de 2023, as maiores taxas de desocupação foram as do Amapá (14,2%), da Bahia (12,7%) e de Pernambuco (11,9%). As menores taxas foram de Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).
Subutilização da força do trabalho
No 4° trimestre de 2023, a taxa composta de subutilização da força de trabalho em Roraima (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 16,5%, subindo 1,3 p.p. frente ao 3º trimestre de 2023 (15,2%) e 3,3 p.p. frente ao 4° trimestre de 2022 (13,2%).
O Piauí (37,2%) teve a maior taxa, seguido por Bahia (32,8%) e Sergipe (30,8%). As menores taxas de subutilização ficaram com Santa Catarina (6,0%), Rondônia (7,0%) e Mato Grosso do Sul (9,2%).
Trabalhadores por conta própria
Já o percentual da população ocupada de trabalhadores por conta própria em Roraima passou de 26,6% no 3º trimestre de 2023 para 27,1% no 4º trimestre de 2023.
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,4%. Os maiores percentuais foram em Rondônia (32,9%), Maranhão (31,3%) e Amazonas (30,5%) e os menores, em Mato Grosso do Sul (20,5%), no Tocantins (20,6%) e no Distrito Federal (21,2%).
Informalidade
A taxa de informalidade no estado roraimense no 4º trimestre de 2023 foi de 46,0% da população ocupada, 1,7 p.p. maior que a observada no 3º trimestre de 2023 (44,3%).
No Brasil, a taxa de informalidade no 4° trimestre de 2023 ficou em 39,1% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (57,8%), Pará (57,4%) e Amazonas (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (27,6%), Distrito Federal (30,4%) e São Paulo (31,2%).
Rendimento médio
O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas em Roraima no 4º trimestre de 2023 foi de R$ 2.670, não apresentando variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e, também, em relação ao trimestre anterior.
No 4º trimestre de 2023, o rendimento médio real de todos os trabalhos habitualmente recebido por mês pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 3.032. Esse resultado apresentou estabilidade frente ao trimestre de julho a setembro de 2023 e crescimento de 3,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.940).
Na comparação entre o 3º e o 4º trimestres de 2023, apenas a região Norte (R$ 2.419) apresentou crescimento e as demais registraram estabilidade estatística. Em relação ao 4º trimestre de 2022, o rendimento médio cresceu no Norte, no Nordeste e no Sudeste, enquanto as outras regiões ficaram estáveis.
Desalentados
O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º trimestre de 2023 foi de 8,0%, não apresentando variação estatística significativa em relação ao trimestre anterior.
No Brasil, o percentual de desalentados no 4º trimestre de 2023 foi de 3,1%. Piauí (12,0%), Maranhão (11,7%) e Alagoas (9,9%) tiveram os maiores percentuais; Santa Catarina (0,4%) e Rondônia (0,7%), os menores.