Sob a administração de Luiz Inácio Lula da Silva em 2023, a Terra Yanomami testemunhou um aumento alarmante no número de mortes, totalizando 363 óbitos, em comparação com 343 mortes registradas em 2022.
Esses dados foram divulgados pela Sesai (Secretaria de Saúde Indígena), que ressaltou que as informações de 2023 são consideradas preliminares e ainda estão sob investigação devido à possibilidade de subnotificação em anos anteriores.
A Terra Yanomami enfrenta diversos desafios, como a invasão de garimpeiros e madeireiros ilegais, além de casos recorrentes de desnutrição e doenças. A dificuldade dos Yanomamis em desenvolver práticas de subsistência, como agricultura e pesca, os torna dependentes da assistência federal.
Mesmo com a promessa de campanha de Lula em resolver o problema na Terra Yanomami, os números de mortes aumentaram durante o seu mandato, causando preocupação e questionamentos sobre a eficácia das medidas adotadas.
A falta de coordenação entre os ministérios e a complexidade da situação estrutural são apontadas como falhas no enfrentamento do problema.
O Ministério da Saúde destacou que, desde o início de 2023, tem intensificado suas ações na região, reabrindo bases fechadas por garimpeiros, aumentando o número de profissionais em 40% e realizando esforços para identificar e notificar adequadamente os óbitos e casos de doenças.
No entanto, a falta de acesso a algumas comunidades devido à insegurança ainda representa um desafio a ser superado para garantir a assistência necessária e salvar vidas.