O governo brasileiro está planejando uma mudança no apoio logístico no Território Indígena Yanomami, visando entregar alimentos e suprimentos de forma mais eficiente. Atualmente, a Força Aérea Brasileira (FAB) é responsável por esse suporte logístico, incluindo o controle do espaço aéreo para evitar voos de aeronaves de garimpo na região. No entanto, devido a questões operacionais e de prioridade, a FAB tem sido impedida de executar plenamente essas tarefas e tem cobrado um custo considerável da Funai para realizar o transporte de cestas básicas e insumos.
Diante dessa situação, ficou acertado que a FAB continuará realizando o transporte das cestas até o final de março, após o qual uma empresa contratada pelo Funai e pelo Ministério dos Povos Indígenas assumirá essa responsabilidade. O foco será a utilização de helicópteros de grande capacidade, como o modelo Blackhawk, ou aeronaves de asa fixa.
Atualmente, no Brasil, os helicópteros civis Airbus H175, H225 Super Puma e Leonardo AW189 são algumas das opções disponíveis para esse tipo de operação, sendo preferíveis devido à capacidade de pouso em locais remotos e de difícil acesso. A escolha por aeronaves de asa rotativa visa atender às necessidades logísticas das aldeias yanomamis, que muitas vezes estão distantes de pistas de pouso convencionais.