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Exército fala sobre o aeródromo de Surucucu, criado para apoiar o 4º Pelotão Especial de Fronteira

Cerca de 3 mil indígenas yanomami vivem na região do Pelotão Especial de Fronteira Surucucu, distribuídos em 19 comunidades.

Publicada em 20/03/24 às 19:47h

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Exército fala sobre o aeródromo de Surucucu, criado para apoiar o 4º Pelotão Especial de Fronteira
A pista de pouso atende o 4º Pelotão Especial de Fronteira (4º PEF), localizado na divisa com a Venezuela.  (Foto: Comando Militar da Amazônia / Divulgação Exército Brasileiro)
Como otimizar a entrega de suprimentos e cestas básicas a aldeias yanomamis isoladas na região do Surucucu, na Amazônia? A solução encontrada pelo Exército foi criar um aeródromo no local. A pista de pouso atende o 4º Pelotão Especial de Fronteira (4º PEF), localizado na divisa com a Venezuela.

Nos últimos meses, os militares do Pelotão estão engajados na Operação Catrimani, missão de ajuda humanitária para prover atendimento clínico e odontológico, entregar insumos e alimentos, e levar socorro médico às aldeias indígenas localizadas na região de Surucucu, na Terra Indígena Yanomami.

São empregadas na Operação Catrimani as aeronaves C-105 Amazonas, C-98 Caravan, H-36 Caracal e H-60L Black Hawk, da Força Aérea Brasileira (FAB); o UH-15 Super Cougar da Marinha do Brasil (MB); além do HM-4 Jaguar e HM-1 Pantera, do Exército Brasileiro (EB).

A Operação Catrimani

Desde o dia 17 de janeiro de 2024, militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira atuam na Terra Indígena Yanomami com o objetivo de levar cestas de alimentos e promover ações humanitárias, como evacuações aeromédicas. Até o momento, a força-tarefa já soma mais de 1.500 horas de voo.

Combate ao garimpo ilegal

O Comando Conjunto Catrimani também provê apoio operacional e logístico à Polícia Federal, Força Nacional e demais agências, como a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI).

No início do mês de março, as aeronaves H-60 Black Hawk e HM-1 Pantera foram empregadas para levar a Boa Vista (RR) militares dos órgãos de segurança que efetuaram 22 prisões de suspeitos de garimpo ilegal às margens do rio Uraricoera.

A neutralização do garimpo ilegal foi coordenada pela Polícia Federal e resultou, além das prisões, na apreensão de armamento, embarcações, mantimentos e combustível.

Informações do Exército Brasileiro


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